Os engenhos de cana que dominaram o litoral nordestino por séculos são os responsáveis pelo doce mais típico da região: a rapadura. O doce é feito de mel de engenho, que vem a ser o mosto da cana, moído, fervido e seco em um tabuleiro retangular. O doce tem formato de tijolo.
Um engenho erguido em 1870, na cidade de Areia (PB), é conhecido hoje como o Museu da Rapadura e guarda peças usadas originalmente para fazer o doce. A cidade de Areia, aliás, é considerada Patrimônio Histórico do Brasil, por suas casas coloniais.
Além da rapadura, o Nordeste conta com doces feitos a partir de muitas frutas locais, em especial as compotas, feitas com o cupuaçu, o buriti, o cajá, a acerola, entre outros. O bolo de rolo -uma espécie de rocambole, porém com massa muito mais fina (e, para alguns, mais saborosa)- é outro doce que ultrapassou as fronteiras da região e hoje pode ser encontrado em mesas de outros Estados brasileiros.
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